LOTIN

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"Existo, logo penso". Friedrich Nietzsche

15 de jul. de 2011

UM RETRATO DE SANTA CATARINA

15 de julho de 2011

VISOR

RAFAEL MARTINI

POLICIAIS À PAISANA OCUPAM CADEIRAS NA ASSEMBLEIA

Pelo menos 32 policiais militares foram retirados das ruas, na quarta-feira, para uma ação diferente: ficar sentado na primeira fileira da galeria superior da Assembleia Legislativa (foto), enquanto durasse a votação do reajuste dos professores. Mesmo a contragosto, a ordem era para não levantar sob hipótese alguma. Permaneceram lá por, pelo menos, seis horas. Cada um dos três batalhões da PM da Capital cedeu homens à operação. A única orientação era ocupar o espaço. Toda a ação de segurança para enfrentar a votação foi planejada no dia anterior, na antessala do gabinete da presidência. O chefe de gabinete do deputado Gelson Merisio solicitou ao chefe da Casa Militar da Assembleia, coronel Paulo Henrique Henn, um plano para conter eventuais manifestações mais exaltadas. O temor era de que jogassem moedas nos deputados.

Vale lembrar que os 32 homens cedidos não são da P2, o serviço de inteligência. Os arapongas da Polícia Militar também circularam pela assembleia livremente. Se for somado ao efetivo do Bope que foi deslocado para a Assembleia, mais o corpo da guarda da Casa e outras viaturas que foram dar apoio, chega-se facilmente a um efetivo de 100 homens mobilizados para conter os professores. Sob o ponto de vista operacional, os militares comemoraram o resultado da operação, já que conseguiram fazer a contenção sem o uso da força. O problema é destacar 32 homens, que estariam nas ruas, para permanecer sentado, olhando a manifestação. Um PM chegou a questionar as ordens e foi ameaçado de detenção por insubordinação. O blog entrou em contato com a assessoria da PM e com o comando do 4º Batalhão. Só não não conseguiu conversar com o coronel Henn, na Assembleia.

LADO A LADO

Uma solenidade no comando geral da PM, ontem, colocou lado a lado o secretário da Segurança, César Augusto Grubba (E), e o desembargador João Henrique Blasi (C), ex-titular da pasta, visivelmente constrangidos. Grubba era promotor de Justiça em Joinville, em 2004, quando veio à tona o escândalo do bordel. Na época, o então comandante da PM supostamente tentou impedir uma fiscalização na casa de prostituição. O comandante foi denunciado por Grubba. O caso respingou no então secretário Blasi, que, mesmo nunca tendo sido acusado, deixou o cargo e a carreira política

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3391778.xml&template=3916.dwt&edition=17536§ion=213

13 de jul. de 2011

Assim é o tratamento que recebe o Praça da PM/BM em SC.

A matéria abaixo denota uma realidade cruel. Enquanto uns estão na situação descrita abaixo, outros se refestelam com ganhos enormes.

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=194287&channel=47

UMA MOEDA, DUAS FACES, DOIS TRATAMENTOS

UMA MOEDA, DUAS FACES, DOIS TRATAMENTOS

A despeito de muitos acharem que as instituições militares estaduais são uma só, tal assertiva, na prática não é verdadeira, pois é de fácil visualização que temos um típico 2 em 1 nas instituições militares estaduais e que o “pirulito” e doce para alguns e amargo para outros.

Aumentos diferenciados, possibilidades e oportunidades distintas e tratamento nada equânime (por parte das autoridades), denotam que o conceito de pessoas defendido pelo Governador não se coaduna ao entendimento que todos têm acerca da palavra, exceto, se considerarmos, como ocorre na prática atualmente, que os Praças das instituições não são pessoas.

O que, de fato, para o Governador e os seus, significaria a frase: “As pessoas em primeiro lugar”?

A pergunta é simples, honesta e carece de uma resposta objetiva, assim como outras que confundem e revoltam os Praças no dia-a-dia, quais sejam:

Quando teremos cumprida a lei da anistia?

O Governador é contra ou a favor da anistia aos Praças Santa Catarina?

A lei 254/03 – lei da escala vertical – será cumprida ou será mantido a diferença salarial astronômica em vigor atualmente?

Seis meses de Governo e nenhuma resposta aos Praças. Sequer o ofício, solicitando uma reunião foi respondido.

Sim, os militares estaduais merecem respeito, principalmente àqueles que têm suas vozes caladas sob o argumento da hierarquia e disciplina, arcando com o ônus, a obediência à lei, e pior, arcando com as injustiças e com o esquecimento puro e simples, seja no cumprimento de leis (lei da anistia, lei 254/03 – escala vertical) ou mesmo no encaminhamento para a resolução de tais problemas.

Qual o limite da hierarquia e disciplina? Será que esta pode ser utilizada para adoçar mais e mais o “pirulito” de uns e amargar o de outros?

Com a palavra o Governador e as autoridades, pois o resultado é visível, no entanto, lamentavelmente escondido.

Sd Elisandro Lotin de Souza
Vice-Pres. da Aprasc – Reg. Norte