UMA MOEDA, DUAS FACES, DOIS TRATAMENTOS
A despeito de muitos acharem que as instituições militares estaduais são uma só, tal assertiva, na prática não é verdadeira, pois é de fácil visualização que temos um típico 2 em 1 nas instituições militares estaduais e que o “pirulito” e doce para alguns e amargo para outros.
Aumentos diferenciados, possibilidades e oportunidades distintas e tratamento nada equânime (por parte das autoridades), denotam que o conceito de pessoas defendido pelo Governador não se coaduna ao entendimento que todos têm acerca da palavra, exceto, se considerarmos, como ocorre na prática atualmente, que os Praças das instituições não são pessoas.
O que, de fato, para o Governador e os seus, significaria a frase: “As pessoas em primeiro lugar”?
A pergunta é simples, honesta e carece de uma resposta objetiva, assim como outras que confundem e revoltam os Praças no dia-a-dia, quais sejam:
Quando teremos cumprida a lei da anistia?
O Governador é contra ou a favor da anistia aos Praças Santa Catarina?
A lei 254/03 – lei da escala vertical – será cumprida ou será mantido a diferença salarial astronômica em vigor atualmente?
Seis meses de Governo e nenhuma resposta aos Praças. Sequer o ofício, solicitando uma reunião foi respondido.
Sim, os militares estaduais merecem respeito, principalmente àqueles que têm suas vozes caladas sob o argumento da hierarquia e disciplina, arcando com o ônus, a obediência à lei, e pior, arcando com as injustiças e com o esquecimento puro e simples, seja no cumprimento de leis (lei da anistia, lei 254/03 – escala vertical) ou mesmo no encaminhamento para a resolução de tais problemas.
Qual o limite da hierarquia e disciplina? Será que esta pode ser utilizada para adoçar mais e mais o “pirulito” de uns e amargar o de outros?
Com a palavra o Governador e as autoridades, pois o resultado é visível, no entanto, lamentavelmente escondido.
Sd Elisandro Lotin de Souza
Vice-Pres. da Aprasc – Reg. Norte
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